Portugal em ruínas / Gastão Brito e Silva ; introd. Vítor Serrão ; fotog. Ângela Camila Castelo-Branco
Main Author Silva, Gastão Brito e Secondary Author Serrão, Vítor , 1952-Castelo-Branco, Ângela Camila Publication Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2013 Description 134 p. : il. ; 20 cm Series Retratos da Fundação ISBN 9789898662477 Abstract «O nosso país constitui, de há muito, um exemplo tristemente esclarecedor da sanha descontrolada de anti-património. As fases subterrâneas da História portuguesa pululam de ondas de descaracterização, de desleixo e de abandono de parte da sua memória arquitectónica, outrora significativa, que pura e simplesmente é deixada em estado de silenciosa agonia, em nome de uma ideia abastardada de progresso. Não só as guerras e as catástrofes naturais, os megassismos e os incêndios, as invasões estrangeiras e as fases de conturbação intestina, os maus restauros e as ondas de iconoclastia, contribuíram para essa perda do património comum, mas também a inconsciência das tutelas, a ambição de especuladores sem escrúpulos, a desmemória de muitas comunidades e a falta de instrumentos legais de preservação e de salvaguarda. Destes pequenos-grandes crimes de lesa-património falam os exemplos aqui reunidos» (Do Texto Introdutório de Vítor Serrão). Topical name Património arquitectónico português - fotografia CDU 725.1(469)
Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | 725.1(469) SILV | Available | E00601156642 |
«O nosso país constitui, de há muito, um exemplo tristemente esclarecedor da sanha descontrolada de anti-património. As fases subterrâneas da História portuguesa pululam de ondas de descaracterização, de desleixo e de abandono de parte da sua memória arquitectónica, outrora significativa, que pura e simplesmente é deixada em estado de silenciosa agonia, em nome de uma ideia abastardada de progresso. Não só as guerras e as catástrofes naturais, os megassismos e os incêndios, as invasões estrangeiras e as fases de conturbação intestina, os maus restauros e as ondas de iconoclastia, contribuíram para essa perda do património comum, mas também a inconsciência das tutelas, a ambição de especuladores sem escrúpulos, a desmemória de muitas comunidades e a falta de instrumentos legais de preservação e de salvaguarda. Destes pequenos-grandes crimes de lesa-património falam os exemplos aqui reunidos» (Do Texto Introdutório de Vítor Serrão).
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